sexta-feira, 29 de abril de 2011

APOLLO 18

O espaço e o universo sempre foram temas que envolvem muito mistério e “Apollo 18 – A Missão Proibida” quer desvendar isso. O longa é baseado no mito de que a missão 18 da Apollo não foi cancelada como anunciado pela NASA em 1972. De acordo com a trama, ela aconteceu, mas foi secreta. Os astronautas partiram rumo ao nosso satélite natural e lá encontraram mais do que sedimentos. O trailer é composto de material supostamente registrado pelos homens que participaram da missão. Ele mostra a expectativa da viagem espacial e acontecimentos estranhos que aconteceram quando pisaram em solo lunar. O filme, dirigido por Gonzalo Lòpez-Gallego, foi anunciado no meio do ano passado, mas vem encontrando problemas para ser lançado. A data de sua chegada aos cinemas já foi mudada algumas vezes e acaba de ser remarcada para 26 de agosto deste ano. Se encantou com “Apollo 13″, o drama sofrido por três astronautas em direção à Lua e um país na expectativa de ver seus heróis de volta à Terra? Então “Apollo 18″ pode não ser o filme certo para você.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6w6Pw8qfiYY

quinta-feira, 28 de abril de 2011

CAPITALISMO DE ESTADO MOLDA A SEGUNDA ETAPA DA GLOBALIZAÇÃO

No 16 de dezembro de 1773, um grupo de colonos de Boston abordou três navios ancorados na baía e lançou ao mar as suas cargas de chá. O evento célebre, conhecido como a “Festa do Chá de Boston”, foi o ponto culminante da campanha contra a imposição de tributos sobre as Treze Colônias que desaguaria na Revolução Americana. Há quatro anos, libertários e ultraliberais fundaram nos Estados Unidos o Partido do Chá de Boston para combater o que interpretam como a tirania do Estado sobre os indivíduos. Poucos, fora do país, souberam da existência da pequena corrente. Contudo, há pouco, a agitação política do Partido do Chá de Boston ajudou a provocar uma das maiores surpresas eleitorais da história americana recente: a derrota da candidata democrata à cadeira do falecido senador Ted Kennedy. Nos Estados Unidos, como no resto do mundo, sob a crise financeira global, o Estado converte-se na mola mestra da economia capitalista.
É uma mudança e tanto. Há duas décadas, com a queda do Muro de Berlim e a implosão da União Soviética, a globalização foi definida como um triunfo do liberalismo. O pensador americano Francis Fukuyama emergiu da obscuridade com seu livro que anunciava o “fim da História” e a vitória final da democracia liberal. De um lado, a liberdade econômica passou a ser cantada em prosa e verso como a mais pura tradução da liberdade política. Do outro lado, a expressão “neoliberalismo”, cunhada pela esquerda, passou a funcionar como instrumento de denúncia da irresistível onda liberal e de uma (real ou suposta) redução generalizada dos gastos públicos. Hoje, tudo aquilo parece virado do avesso.
A falência do Lehman Brothers, em setembro de 2008, deflagrou o colapso global. A reação dos governos, nos Estados Unidos e na Europa, foi assumir o controle de do núcleo do sistema financeiro. Além dos bancos e seguradoras, o governo americano chegou a colocar sob as suas asas a General Motors e a Chrysler. No mundo inteiro, foram lançados pacotes fiscais multibilionários de estímulo às economias e os déficits públicos cresceram a níveis jamais registrados. As despesas públicas totais ultrapassaram estratoféricos 40% do PIB nos Estados Unidos, 50% na Grã-Bretanha e 55% na França. Contudo, especialmente nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, a trajetória expansionista começou antes do colapso financeiro global, embora tenha se acelerado depois dele.
Contrariando as receitas econômicas liberais propaladas pelos republicanos, o governo de George W. Bush promoveu um aumento de gastos públicos comparável ao do democrata Lyndon Johnson na década de 1960. Johnson gastou para fazer a Guerra do Vietnã mas, em maior escala, para ampliar o Estado de Bem-Estar Social criado três décadas antes pelo também democrata Franklin Roosevelt, em meio à Grande Depressão. Bush gastou essencialmente na “guerra ao terror”, ou seja, no Iraque, no Afeganistão e na criação da vasta burocracia doméstica do Departamento de Segurança da Pátria. Contudo, ele ampliou também as despesas do Medicare, o sistema de saúde para idosos. Hoje, os gastos públicos americanos aproximam-se daqueles do Canadá, sempre apontado como um “país europeu” na América do Norte liberal, e o déficit dos Estados Unidos atingiu um perigoso recorde histórico.
Na Grã-Bretanha, após uma fase inicial de redução dos gastos públicos, os gabinetes trabalhistas engajaram-se na ampliação das despesas com o serviço público de saúde e com o funcionalismo em geral. Mesmo antes da crise financeira, a potência mais liberal da Europa exibia um Estado maior que o da Alemanha, tradicional bastião do Estado de Bem-Estar Social. Entretanto, assim como nos Estados Unidos, um vetor crucial de expansão das despesas estatais é a chamada “segurança interna”. O governo britânico utiliza atualmente mais de quatro milhões de câmeras de monitoramento de locais públicos – uma câmera para cada 14 habitantes. Na cidade de Liverpool, a polícia já usa pequenos aviões automáticos, como os empregados pelas forças da OTAN no Afeganistão, para vigiar a população.
Globalização é uma expressão geralmente associada à concorrência de grandes empresas privadas no mercado mundial. Já é tempo de rever o significado do fenômeno. Em 2009, sinalizando uma tendência, cinco empresas controladas por capital estatal já se encontravam no seleto grupo das 25 maiores empresas globais. Três delas são chinesas (o grupo financeiro ICBC, a petrolífera PetroChina e o banco de investimentos CCB), uma é o conglomerado russo de petróleo e gás Gazprom e a outra é a brasileira Petrobrás.
A emergência de empresas estatais entre os grandes conglomerados globais reflete duas novidades cruciais. A primeira é o aumento dos preços do petróleo, que sustenta a expansão mundial das operações das estatais petrolíferas da China, Rússia, Brasil e outros países (como a malaia Petronas, que opera em três dezenas de países). A segunda é a escalada da China rumo à condição de superpotência global. A China ingressou na era da globalização pela renúncia ao socialismo estatista, mas não aderiu ao modelo ocidental da economia de mercado, optando pela configuração de um capitalismo de estado. Na China, as decisões estratégicas de investimentos são tomadas pelo núcleo do poder político. As empresas estatais e também as empresas de capital misto, que constituem juntas a espinha dorsal da economia, seguem os comandos de Pequim, não as sinalizações dos mercados. O modelo chinês de capitalismo de estado inspira o projeto da Rússia de restauração de seu poderio internacional e molda as opções de outros países, como o Irã e a Venezuela. A ascensão do capitalismo de estado tem óbvias implicações geopolíticas e estratégicas. Há pouco, o Congresso dos Estados Unidos impediu que Dubai, um dos sete componentes dos Emirados Árabes Unidos, adquirisse o controle sobre alguns portos marítimos americanos.
Nesta segunda etapa da globalização, a economia mundial apresenta uma geometria cada vez mais policêntrica. Não é preciso apostar no rápido declínio dos Estados Unidos para constatar que o século XXI não será a era do iberalismo triunfante profetizada na hora da extinção do socialismo soviético. 
By Magnoli

sábado, 23 de abril de 2011

PAISAGENS

Apalaches

Apeninos

Cárpatos

Rochosas

Rochosas - Canadá

Sierra Madre

Sierra Madre 2

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DIA DO INDIO

No México, no ano de 1940, foi realizado o I Congresso Indigenista Interamericano, do qual participaram diversos países da América. Os índios também foram convidados, mas por causa das constantes perseguições e do desrespeito que sofriam, não aceitaram o convite. Dias depois, após uma reflexão sobre a importância do Congresso na luta pelos seus direitos, os índios decidiram comparecer. A data do acontecimento, 19 de abril, tornou-se o Dia do Índio em todo o continente americano. No Brasil, o decreto nº 5.540 oficializou a data. Foi assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, em 1943.

Índios que fizeram história


Aimberê
Líder tupinambá que enfrentou os portugueses na Confederação dos Tamoios no século 16.


Ajuricaba
O índio Ajuricaba é o símbolo de Manaus. Chefe dos manaus e maiapenas, ele liderou o ataque contra os portugueses, que enviaram "expedições de resgate" para colonizar a região e aprisionar índios, entre 1723 e 1727. Os portugueses diziam que ele tinha se aliado aos holandeses. Preso, a caminho de Belém, preferiu se matar a se tornar escravo. Jogou-se nas águas do Rio Pará e morreu afogado.


Araribóia
Índio morubixaba, da região do Espírito Santo. Ao lado de Mem de Sá e Estácio de Sá, ele lutou contra os franceses e os tamoios que haviam invadido o Rio de Janeiro (1560-1567). Como recompensa, ganhou uma sesmaria onde hoje é Niterói (RJ). Seu nome significa "cobra feroz".


Bartira
Foi a índia que conquistou o coração do colonizador João Ramalho, náufrago que ela encontrou na costa brasileira no século 16. A paixão entre os dois foi tão grande que ele se esqueceu da mulher que havia deixado em Portugal para se casar com Bartira numa cerimônia indígena. Eles já tinham oito filhos quando o padre Manuel da Nóbrega os casou na Igreja. Bartira foi batizada com o nome Isabel Dias.


Caramuru
A caminho das Índias, o português Diogo Álvares Correia (1475-1557) naufragou nas costas da Baía de Todos os Santos em meados de 1509. Foi encontrado pelos índios tupinambás, desacordado e envolto em algas marinhas. Ganhou o apelido de Caramuru, nome que os índios dão a um peixe chamado moréia. Os índios pensaram em devorá-lo, mas Caramuru foi salvo por Paraguaçu, filha do morubixaba (chefe) da tribo, que se casou com ele. Nos destroços do barco afundado, ele encontrou um arcabuz e muita pólvora. Diante dos índios, ele disparou um tiro e acertou um pássaro. Passou a ser respeitado, então, como o "homem do fogo". Como conhecia a língua e os costumes, ajudou Tomé de Sousa e os jesuítas na catequese da tribo. A filha de Caramuru, Madalena, foi a primeira mulher a brasileira a aprender a ler e escrever.


Cunhambebe
Apoiado por todos os chefes tamoios, de Cabo Frio (RJ) a Bertioga (SP), o tupinambá Cunhambebe foi uma barreira de resistência contra a dominação portuguesa. Conseguia reunir até 5 mil homens para as batalhas. Sua aldeia, que ficava perto de Angra dos Reis, tinha seis canhões roubados das caravelas que saqueava. Participou das negociações para o armistício de Iperoig. Foi convertido e batizado pelo jesuíta José de Anchieta. Como aliado dos franceses que invadiram o Rio de Janeiro, em 1555, ele teve um fim trágico. Morreu de peste bubônica, trazida pelos invasores.


Poti
Índio da tribo Potiguar, nascido em 1600. Quando foi batizado, em 1614, adotou o nome Antônio Filipe Camarão. O Filipe foi uma homenagem ao rei da Espanha, e Camarão é a tradução de Poti, seu nome indígena. Ele foi o herói na vitória sobre os invasores holandeses na Bahia (1624) e em Pernambuco (1630), comandando um grande grupo de índios. Morreu numa batalha em Guararapes (1648). Em reconhecimento ao seu esforço, o governo português lhe concedeu o título honorífico de "dom" e o transformou em governador e capitão-mor de todos os índios da costa do Brasil, desde o Rio São Francisco até o Maranhão.


Sepé Tiaraju
O Monumento ao Índio Guarani, erguido em Santo Ângelo (RS), é uma homenagem a Sepé Tiaraju, que defendeu a região contra os espanhóis no século 18. Grande líder, era da Missão de São Miguel. Se levantou contra o Tratado de Madri e disse a famosa frase: - "Alto lá! Esta terra tem dono! Nós a recebemos de Deus e do Arcanjo São Miguel e só eles têm o direito de nos deserdar!" Foi morto em São Gabriel, no dia 7 de fevereiro de 1756. Foi proclamado como um dos Heróis do Rio Grande.


Tibiriçá
Cacique da tribo dos guaianás, foi catequizado pelo padre José de Anchieta. Adotou o nome de Martim Afonso. Deu apoio aos colonos da vila de São Vicente durante o governo de Duarte da Costa. Depois, em 1562, ajudou a defender a vila de São Paulo de um ataque de parte dos índios guaianás. Era pai da índia Bartira.