sexta-feira, 30 de julho de 2010

IRLANDA DO NORTE - HISTÓRIA - PARTE I

“Eu sou um estuário no mar/ Eu sou uma onda no oceano/ Eu sou o som do mar/ Eu sou um poderoso touro/Eu sou um falcão no rochedo/ Eu sou um orvalho ao Sol/ Eu sou uma bela planta/ Eu sou um javali de valor/Eu sou um salmão na piscina/ Eu sou um lago na planície/ Eu sou a força da arte/” - Amhairghin -


Desde o final dos anos 60, católicos e protestantes mergulharam numa guerra civil na Irlanda do Norte, a antiga província do Ulster, ligada ao Reino Unido. Eles têm dilacerado a região, tornando-a palco do mais longo conflito da Europa do após-guerra. Até o acordo recente, intermediado pelo governo trabalhista de Tony Blair, registraram-se 30 anos de beligerância. Para entender-se esse desacerto sangrento é necessário retroceder-se ao passado distante, não só da Irlanda do Norte mas de toda ilha da Irlanda. Um passado que nos leva a tempos bem mais longínquos quando a Irlanda tornou-se a primeira colonia da Inglaterra.

A OCUPAÇÃO DA IRLANDA


A Irlanda, a Esmerald Island, uma ilha menor do Mar do Norte, situada logo ao oeste da Inglaterra - de quem se encontra separada pelo Mar da Irlanda e pelo canal de S.George -, foi, por séculos, o derradeiro recanto da cultura gaélica ou celta que antes abrangia a França e a Inglaterra de hoje. No século 5, ainda chamada de Hibernia, foi convertida ao cristianismo por S. Patrick. Entre os anos de 500 a 800 os monges irlandeses foram um esteio da civilização cristã não só desenvolvendo excelentes trabalhos como artesãos e copistas, entesourando a literatura religiosa cristã, mas igualmente como evangelistas. Muitos deles atuaram no Continente Europeu, como Columbanus que partiu da ilha em 590 com 12 companheiros para fundar conventos na Gália (atual França). Politicamente, por aquele época, os irlandeses se divididam em várias tribos e em duas familias reais rivais, o que facilitou as sucessivas violações e saques perpetrados pelos invasores vinkings. Em 1175, o rei normando-inglês Henrique II Plantageneta determinou-se ocupá-la. Desde então começou o martírio dos irlandeses. Durante os três primeiros séculos, os normando-ingleses limitaram-se a controlar Dublin e suas cercanias próximas, formando ali uma verdadeira fortaleza denominada de English Pale, a Paliçada Inglesa. Até 1494 contavam com a colaboração de um família de condes, os FitzGerald, the Gerladines, que administravam como vice-reis o restante da ilha, fora da Paliçada. A partir de então o rei da Inglaterra optou pela presença direta de um seu representante, fazendo com que pela Lei Poyning, que durou até 1782, o parlamento irlandês, que já funcionava desde 1297, se subordinasse ao inglês. O controle mais ou menos frouxo da ilha foi substituído pela English Rule, pelo domínio direto.

A REFORMA


As relações entre o governo inglês e os condes irlandeses deterioram-se a partir da Reforma Protestante. Em 1534 Henrique VIII da Inglaterra separou-se de Roma e tornou-se o chefe da igreja nacional: a Igreja Anglicana. O sentimento nacional irlandês, fortemente identificado com o catolicismo, reagiu contra o que consideravam uma heresia, isto é, romper com Roma. Foi este o pretexto que fez um dos condes, Lorde Offaly, rebelar-se contra o rei. Acabou executado em 1537, não sem antes tentar obter apoio no exterior junto ao papa. Desde então a política irlandesa caracterizou-se por buscar sustentação externa para expulsar os ingleses: ora apelaram ao Papado, ora os espanhóis, bem depois aos franceses, e por último, na Iº Guerra Mundial, aos alemães. Assegurando ainda mais o seu domínio, Henrique VIII fez aprovar a Lei da Cedência e Devolução na qual as terras irlandesas passavam a pertencer a ele, ao rei. Só as receberiam de volta os proprietários que jurassem fidelidade. Isto abriu caminho para a sua sistemática espoliação. A cada motim irlandês mais terras eram confiscadas, fazendo com que ao redor de 1700 só 14% delas estivessem com os católicos. Além de ameaçar-lhes com a desapropriação, a Irlanda foi submetida a uma verdadeira guerra econômica. Em 1571 a rainha Isabel I proibiu o seu comércio de lã , pois era rival do inglês. Bem mais tarde, outras medidas complementares atingiram o algodão e o tabaco. Apesar da sua fertilidade a ilha viu-se reduzida à pobreza crônica. Não satisfeitos, os ingleses atacaram diretamente a cultura gaélica, proibindo sua língua e seus trajes. Foi um verdadeiro etnocídio. Forçaram ao exílio os artistas, os poetas e até os harpistas (a harpa é o simbolo nacional da Irlanda). Mesmo assim a Irlanda não parou de revoltar-se, tornando-se campo de luta da Reforma e da Contra-reforma .

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Punição: palavra politicamente incorreta?

A crise de autoridade se manifesta nas famílias, nas escolas, na política. A escalada da delinquência, da violência, da corrupção corrói a sociedade atual. O problema não é novo, mas frente ao contexto atual exige uma postura reflexiva por parte de todos. O professor com autoridade enfrenta poucos problemas de disciplina. E essa autoridade ele conquista pelo exemplo, pelo profissionalismo. O professor autoritário torna o aluno submisso ou revoltado.
Lembro de uma parábola que contava que um mestre vivia com seus discípulos num templo arruinado. Os discípulos dedicados ao estudo viviam de doações conseguidas numa cidade próxima. Um dia reclamaram das péssimas condições que viviam. Então, o mestre disse que deveriam ir à cidade roubar bens quando ninguém estivesse olhando para não manchar a reputação do templo. Os discípulos concordando que o mestre era um sábio e partiram para a cidade obedecendo à ordem. Apenas um ficou dizendo ao mestre: não posso seguir sua orientação, pois meus próprios olhos irão me ver roubando. O mestre sorriu e abraçando o discípulo disse: você passou no teste.
Para Durkheim, a autonomia é filha da autoridade. É a capacidade de existir por si mesmo e ter consciência de suas implicações. Na fábula o discípulo superou o mestre e este cumpriu sua missão. Para uma criança construir sua identidade ela precisa aprender a lidar com frustrações, precisa aprender a ouvir um não. E o adulto deve saber proibir uma conduta sem rejeitar a criança. Na escola se aprende as normas de convivência. E existem as negociáveis (que sofrem alterações ao longo do tempo como o uso do boné, por exemplo) e as inegociáveis, como a proibição ao vandalismo, ao insulto, a violência.
O medo de parecer reacionário não pode paralisar o professor. Ele deve exercer plenamente sua responsabilidade. E a família que teve sua estrutura diversificada não pode usar essa nova situação como álibi para a negligência ou complacência. Família, escola e poder público são responsáveis por uma ética da aprendizagem. Iniciativas compartilhadas são tarefa obrigatória para as administrações educacionais. O profissionalismo requer formação contínua, reflexão sobre práticas, valorização, suporte pedagógico e condições de trabalho. Requer que o poder público entenda Educação como investimento, que veja o aluno como educando e não como cliente.

Denise Alves Schwochow

quarta-feira, 21 de julho de 2010

POR UMA PORTO ALEGRE LIMPA!

Uma equipe de reportagem da RBS TV flagrou jovens protestando contra a poluição com uma mensagem na parede do Túnel da Conceição, no centro de Porto Alegre, durante a madrugada. Guarda Municipal e Brigada Militar abordaram o grupo e chegaram a algemar alguns deles por suspeita de que estivessem pichando o local. Mas, no lugar de tinta, spray e pincéis, eles tinham vassouras, água e detergente. A mensagem que parecia ter sido escrita na parede havia sido criada a partir da limpeza da fuligem acumulada.

— Essa é uma sujeira que a pessoa passa e se acostuma a ver. Só que ela não percebe que isso é sujeira, que esse preto é fuligem dos carros. Isso ajuda a mostrar que cada vez ela tá passando em um lugar mais poluído sem perceber e que piora a saúde da população inteira — explica Felipe Vincensi. Depois de esclarecido o mal entendido, o grupo de estudantes foi liberado e continuou a limpeza, com autorização da Brigada Militar.
— Verificamos que não era pichação. Que eles estavam limpando a parede, escrevendo “Por uma Porto Alegre limpa”. Eles foram orientados e vão continuar com esse protesto de limpeza. Eles não estão fazendo um ato de vandalismo — afirmou o sargento Gilberto Luís Vaz.
A mensagem deve continuar na parede até que alguém decida limpá-la ou a fuligem volte a cobrir a escrita.
— A pichação suja a cidade e deixa ela feia. A gente queria mostrar de uma outra maneira que é possível passar uma mensagem para a população — justificou o estudante Eduardo Biermann.

UM POUCO DE CULTURA GERAL

Os Três Reis Magos


O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo

1 - As Pirâmides do Egito
2 - Os Jardins Suspensos da Babilônia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso
4 - A Estátua de Zeus
5 - O Templo de Artemisa
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria.

As 7 Notas Musicais

A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino:
Ut queant laxis (dó) Para que possam
Resonare fibris ressoar as
Mira gestorum maravilhas de teus feitos
Fa mulli tuorum com largos cantos
Solve polluit apaga os erros
La bii reatum dos lábios manchados
S ancti Ioannis Ó São João

Os Sete Pecados Capitais

(Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo):
Gula
Avareza
Soberba
Luxúria
Preguiça
Ira
Inveja

As Sete Virtudes (para combater os pecados capitais):

Temperança (gula)
Generosidade (avareza)
Humildade (soberba)
Castidade (luxúria)
Disciplina (preguiça)
Paciência (ira)
Caridade (inveja)

Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"

Os dias, nos demais idiomas, com excessão da língua portuguesa, mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilônios:

Domingo - dia do Sol
Segunda - dia da Lua
Terça - dia de Marte
Quarta - dia de Mercúrio
Quinta - dia de Júpiter
Sexta - dia de Vênus
Sábado - dia de Saturno

As Sete Cores do Arco-Íris

(Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho.)

Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta

Os Dez Mandamentos

1º - Amar a Deus sobre todas as coisas
2º - Não tomar o Seu Santo Nome em vão
3º - Guardar os sábados
4º - Honrar pai e mãe
5º - Não matar
6º - Não pecar contra a castidade
7º - Não furtar
8º - Não levantar falso testemunho
9º - Não desejar a mulher do próximo
10º - Não cobiçar as coisas alheias

Os Doze Meses do Ano

Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares
Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;
Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;
Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;
Junho: mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
Julho: No primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
Agosto: Inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;
Outubro: Na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
Novembro: Vem do latim novem (nove);
Dezembro: era o décimo mês

Os Doze Apóstolos

1 - Simão Pedro
2 - Tiago (o maior)
3 - João
4 - Filipe
5 - Bartolomeu
6 - Mateus
7 - Tiago (o menor)
8 - Simão
9 - Judas Tadeu
10 - Judas Iscariotes
11 - André
12 - Tomé.
(Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.)

Os Doze Profetas do Antigo Testamento

1 - Isaías
2 - Jeremias
3 - Jonas
4 - Naum
5 - Baruque
6 - Ezequiel
7 - Daniel
8 - Oséias
9 - Joel
10 - Abdias
11 - Habacuque
12 - Amos

As Musas da Mitologia Grega (a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes)

1 - Urânia (astronomia)
2 - Tália (comédia)
3 - Calíope (eloqüência e epopéia)
4 - Polímnia (retórica)
5 - Euterpe (música e poesia lírica)
6 - Clio (história)
7 - Érato (poesia de amor)
8 - Terpsícore (dança)
9 - Melpômene (tragédia)

Os Sete Sábios da Grécia Antiga:

1 - Sólon
2 - Pítaco
3 - Quílon
4 - Tales de Mileto
5 - Cleóbulo
6 - Bias
7 - Períandro

Os Múltiplos de Dez (os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro...)

NOME (Símbolo) = fator de multiplicação
Yotta (Y) = 10²4 = 1.000.000.000.000.000.000.000.000
Zetta (Z) = 10²¹ = 1.000.000.000.000.000.000.000
Exa (E) = 10¹8 = 1.000.000.000.000.000.000
Peta (P) = 10¹5 = 1.000.000.000.000.000
Tera (T) = 10¹² = 1.000.000.000.000
Giga (G) = 10°9 = 1.000.000.000
Mega (M) = 10°6 = 1.000.000
kilo (k) = 10³ = 1.000
hecto (h) = 10² = 100
deca (da) = 10¹ = 10
uni = 10° = 1
deci d, 10-¹ = 0,1
centi c, 10-² = 0,01
mili m, 10-³ = 0,001
micro µ, 10-°6 = 0,000.0001
nano n, 10 -°9= 0,000.000.001
pico p, 10-¹² = 0, 000.000.000.001
femto f, 10-¹5 = 0,000.000.000.000.001
atto a, 10-¹8 = 0,000.000.000.000.000.001
zepto z, 10-²¹ = 0,000.000.000.000.000.000.001
yocto y, 10 -²4 = 0,000.000.000.000.000.000.000.001

exa deriva da palavra grega "hexa" que significa "seis".
penta deriva da palavra grega "pente" que significa "cinco".
tera do grego "téras" que significa "monstro".
giga do grego "gígas" que significa "gigante".
mega do grego "mégas" que significa "grande".
hecto do grego "hekatón" que significa "cem"..
deca do grego "déka" que significa "dez".
deci do latim "decimu" que significa "décimo".
mili do latim "millesimu" que significa "milésimo".
micro do grego "mikrós" que significa "pequeno".
nano do grego "nánnos" que significa "anão".
pico do italiano "piccolo" que significa "pequeno".
femto do dinamarquês "femten" que significa "quinze".
atto do dinamarquês "atten" que significa "dezoito".
zepto e zetta derivam do latim "septem" que significa "sete".
yocto e yotta derivam do latim "octo" que significa "oito".

Conversão entre unidades

cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts
horsepower 1 hp = 745,7 Watts
polegada 1 in (1´´) = 2,54 cm
pé 1 ft (1´) = 30,48 cm
jarda 1 yd = 0,9144 m
angström 1 Å = 10-10 m
milha marítima =1852 m
milha terrestre 1mi = 1609 m
tonelada 1 t = 1000 kg
libra 1 lb = 0,4536 kg
hectare 1 ha = 10.000 m2
metro cúbico 1 m3 = 1000 l
minuto 1 min = 60 s
hora 1 h = 60 min = 3600 s
grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = ?273 K (Kelvin)
grau fahrenheit =32+(1,8 x ºC)

Os Dez Números Arábicos (os símbolos tem a ver com os ângulos):

o 0 não tem ângulos
o número 1 tem 1 ângulo
o número 2 tem 2 ângulos
o número 3 tem 3 ângulos
etc....

As Datas de Casamento:

1 ano - Bodas de Algodão
2 anos - Bodas de Papel
3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos - Bodas de Cristal
20 anos - Bodas de Porcelana
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos - Bodas de Platina ou Safira
50 anos - Bodas de Ouro
55 anos - Bodas de Ametista
60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
65 anos - Bodas de Ferro ou Safira
70 anos - Bodas de Vinho
75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho

Os Sete Anões

. Dunga
. Zangado
. Atchin
. Soneca
. Mestre
. Dengoso
. Feliz

Você Sabia?????

1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: " O Killed " (zero mortos).. Daí surgiu a expressão " O.K. ". Para indicar que tudo está bem.

2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre " Pater Putativus ", ( ou seja: "Pai Suposto" ) abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os "José" de "Pepe".

3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história:

. Espadas: Rei David ( Israel )
. Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
. Copas: Carlos Magno ( França )
. Ouros: Júlio César ( Roma )

4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus "... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos.. A idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?

5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos ) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao inglês, " kangaroo" ( canguru ). Depois, os lingüistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo ".

6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando " Não sou daqui ".

7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D.Pedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto). Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um " O " no final do nome. O erro permanece até hoje. Acredite se quiser.

sábado, 17 de julho de 2010

PARA CURTIR AS FÉRIAS

"As vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo, para que possamos aprender a viver de cabeça para cima"

sexta-feira, 16 de julho de 2010

CHICO XAVIER - FRASES

Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez.

Quando Deus tira algo de você, Ele não o está punindo, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor.

A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

LITERATURA SOBRE INCLUSÃO

AMIRALIAN, Maria Lúcia Toledo et al. Conceituando deficiência. Revista Saúde Pública, São Paulo, v.34, n.1, p.97 -103, 2000.

AVENA, Sheila Amaro Franco. Perdas, Danos e Ganhos. Petrópolis; Ed. Sermograf, 1999.

BRITO, A. M.; DESSEN, M. A. Crianças surdas e suas famílias: um panorama geral. Psicologia: Reflexão e Crítica, Rio Grande do Sul, v. 12, nº2, p. 429-445, 1999.

CARVALHO, R. E. Temas em educação especial. Rio de Janeiro : Ed. Casa da Palavra, 1997. 193 p.

CASARIM, S. Aspectos psicológicos na síndrome de Down. In: Síndrome de Down. São Paulo : Memnon Ed. Científica, p. 263-285, 1999.

CESÁRIO, H. Luta para garantir os direitos e se defender dos ‘normais’. Agenda Saúde, 2001.

CHAGAS, A. M. O portador de deficiência no Brasil, 1991: Brasil. Brasília :

CORDE; IPEA, 1998. (Série Estatística especializada; v.6)

CHAGAS, A. M. O portador de deficiência no Brasil, 1991: Brasil. Brasília :

CORDE; IPEA, 1998. 38 p. (Série Estatística especializada; v.7).

CONTRATAR deficientes favorece as empresas. O Povo, Fortaleza, 26 de setembro de 2002.

CORDE. Participação das políticas e ações. Brasília, 1998. 75 p. (Série Política municipal para a pessoa portadora de deficiência).

CORDE. Planejando as ações públicas. Brasília, 1998. 89 p. (Série Política municipal para a pessoa portadora de deficiência).

CORDE. Direitos e garantias. Brasília, 1998. 113 p. (Série Política Municipal para a Pessoa Portadora de Deficiência).

FONSECA, V. Educação especial. Lisboa : Edição Notícias, 1989.

FROTA-PESSOA, Oswaldo. Genética Humana. Rio de Janeiro: F. Alves, 1976. 300p.

LOPES, M. A .M. Escola especial: nem sempre um processo desagregador. Manaus, 1997. 217 p.

MAIOR, I. L. Políticas públicas sociais para as pessoas portadoras de deficiência no Brasil”. São Paulo, 1995.

MANTOAN, M. T. E. (Org.). A integração das pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo : Memnon, 1997. 235p.

MANTOAN,M.T.E. (1988). Compreendendo a deficiência mental: novos caminhos educacionais. São Paulo: Editora Scipione.

MANTOAN,M.T.E. (1991). A solicitação do meio escolar e a construção das estruturas da inteligência no deficiente mental: uma interpretação fundamentada na teoria de conhecimento de Jean Piaget. Tese de doutoramento. Campinas:UNICAMP/Faculdade de Educação.

MANTOAN, M. T. E. (Org.). Essas crianças especiais: manual para solicitação do desenvolvimento de crianças portadoras de síndrome de Down. Brasília : CORDE, 1997. 87 p.

MANTOAN, M.T.E. Ser ou estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro : WVA Editora, 1997. 174 p.

MANTOAN, M.T.E. Educação especial de deficientes mentais : problemas para a pesquisa e o desenvolvimento. In: Cadernos Cedes, Campinas, v.19, n.46, p.93-107, setembro 1998.

MANTOAN, M.T.E. O verde não é azul listrado de amarelo: considerações sobre o uso da tecnologia na educação/reabilitação de pessoas com deficiência. In: Espaço, n.13, p.55-59, junho 2000.

MANTOAN, M.T.E. (Org.). Caminhos pedagógicos da inclusão: como estamos implementando a Educação (de qualidade) para todos nas escolas brasileiras. São Paulo : Memnon Edições Científicas, 2002. 244 p.

MANTOAN, M.T.E. et al. Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo : Editora Moderna, 2001.

MARCHESI, A. (Org). Desenvolvimento psicológico e educação - Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, v. 02. 1996.

MONEREO,C. (1985). In: Steenlandt, D. La integration de niños discapacitados a la educación común. Santiago do Chile: UNESCO/OREALC, 1991.

MORENO,M. (1993). Os temas transversais : um ensino olhando para frente. In: Busquets,M.D. et alii. Los temas transversales: claves de la formación integral. Madri:Santillana, 1993. 10-43.

MOTA, C. O. Por que a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino fundamental da rede pública?. Rio de Janeiro : Universidade Candido Mendes, 1999. 34 p.

OLIVEIRA, A. A. S. de. Educação especial: a questão das oportunidades educacionais da pessoa com deficiência. São Paulo : UFSCar, 1996. 195 p.

SILVA, S., VIZIM, M. (Orgs.) Educação especial: múltiplas leituras e diferentes significados. Campinas, Editora Mercado Aberto de Letras, Associação Brasileira de Leitura, 2001. 191 p.

TELFORD, C. W., SAWREY, J. M. O indivíduo excepcional”. Rio de Janeiro : Zahar, 1978.

WERNECK, C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro : WVA Editora, 1994. 314p.

WERNECK, C. Sociedade inclusiva: quem cabe no seu todos?Rio de Janeiro: WVA Editora, 1999. 235 p.

WERNECK, C. Meu amigo Down na escola. Rio de Janeiro : WVA Editora, 1994.

WERNECK, C. Meu amigo Down em casa. Rio de Janeiro : WVA Editora, 1994.

WERNECK, C. Meu amigo Down na rua. Rio de Janeiro : WVA Editora, 1994.

WERNECK, C. Crise na comunicação. In: Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v.5, n.30, 1999. 

INCLUSÃO DESAFIA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

A perspectiva da regulamentação do Decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008, que orienta a distribuição dos recursos do FUNDEB e organiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas regulares, expõe mais uma vez fraturas que não são recentes e que estão no cerne do presente e do futuro da educação especial no Brasil. Isso acontece porque a proposta que o Conselho Nacional de Educação (CNE) levou à homologação do Ministro da Educação refuta a manutenção das escolas especiais como espaços exclusivos de atendimento educacional às pessoas com deficiência e sedimenta ainda mais a proposição de que a escola regular normal seja a escola de todos.

Essa é a vontade do Ministério da Educação, que vem implementando sistematicamente programas no sentido da confirmação da Política de Educação Especial na perspectiva inclusiva, e representa um acordo afirmativo com o avanço legal sobre o tema, que teve seu ponto máximo em julho de 2008, quando o Congresso Nacional, por unanimidade nas duas casas legislativas, ratificou com status de emenda constitucional a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que é o primeiro grande tratado de direitos humanos do milênio no âmbito das Nações Unidas.
Antes disso, entretanto, muitas iniciativas no sentido de bloquear as intenções de levar adiante a educação especial na perspectiva inclusiva aconteceram e, agora, mais uma vez, realiza-se um movimento nessa direção, visando à alteração da regulamentação antes de sua homologação final e mantendo as escolas especiais como espaço exclusivo de atendimento às pessoas com deficiência, desatendendo a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que recomendam a matrícula preferencialmente na rede regular, e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que dispõe que "As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário, sob alegação de deficiência; (...)".
No ano de 2007, o governo tentou avançar nesse sentido e, em menos de um mês, a intensa pressão do movimento em prol da manutenção das escolas especiais enquanto espaços exclusivos acabou impondo a regulamentação da questão através do Decreto 6.278/2007, modificando o entendimento prévio de que a oferta de educação especial teria um caráter complementar, e não substitutivo. Na época, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação1 manifestou-se favoravelmente à perspectiva inclusiva proposta pela Secretaria de Educação Especial do MEC, mas o movimento oposto, liderado principalmente pelas APAEs, fez valer sua pressão e obteve que suas escolas continuassem sendo consideradas regulares e aptas a receber integralmente os recursos do FUNDEB. Atualmente, é possível assistir a uma reedição dessa disputa que coloca em cheque o futuro de um universo de alunos matriculados nas escolas regulares que triplicou em relação a 2001, quando a escola especial tinha cerca de 80% dos alunos.
Segundo os dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008, o percentual de alunos com deficiência matriculados no ensino regular atingiu o patamar de 54%, enquanto 46% permanecem nas escolas especiais. O objeto de disputa, entretanto, revela outras situações, como uma forte reação à adesão ao modelo complementar de educação preconizado pela implementação do AEE, no qual as instituições filantrópicas sem fins lucrativos continuariam a prestar serviços especializados em parceria com a esfera pública. Também as instituições privadas seriam levadas a ampliar a matrícula dos alunos com necessidades educacionais especiais e o grande número de situações em que a recusa de matrícula ainda é uma realidade deverão ser redimensionados, principalmente em razão da crescente adesão jurídico-normativa aos princípios da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Paralelo a essa disputa e sua repercussão política (um dos espaços de incidência do movimento desfavorável à homologação do Parecer e instituição do AEE enquanto princípio orientador da Política de Educação Especial na perspectiva inclusiva é a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, apesar da prerrogativa de aconselhamento ao Ministério da Educação pertencer a CNE, proponente da Resolução), o avanço da educação na perspectiva inclusiva é cada vez maior e tem dado visibilidade a inúmeras experiências onde a parceria das entidades filantrópicas com o poder público tem funcionado no sentido complementar e ampliando o universo de formação oferecido às pessoas com deficiência e sua inclusão social. Da mesma forma, é no sentido da educação inclusiva que a sociedade e os espaços públicos de discussão da educação têm projetado esse debate (na Conferência Nacional de Educação Básica de 2008 reafirmou-se o caráter complementar e transversal da educação especial).
Também os casos de pessoas com deficiência intelectual, autismo, múltiplas deficiências e outras que avançaram sobre barreiras sociais atitudinais seculares, como a segregação e a discriminação públicas, fornecem indícios de que, mais que uma política de governo, a educação pode sustentar e promover o desenvolvimento humano onde é desacreditado, socializando os saberes e práticas pedagógicas que irão levar a educação a configurar-se como um patrimônio comum, onde as distinções farão sentido apenas no tocante à sua valorização enquanto fenômeno visível da multiplicidade humana. Que os governos, educadores, famílias, pessoas e a sociedade de um modo geral percebam que a educação é, além de uma questão de destinação de recursos e investimentos, uma questão de olhar e do pertencer social dos sujeitos.

Fonte: Lúcio Carvalho - Agência Inclusive

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ESTAÇÕES ESPACIAIS - USA E URSS

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CORRIDA ESPACIAL - UM POUCO DE HISTÓRIAS ... USA E URSS

Imagine o seguinte cenário: os Estados Unidos estavam em desvantagem tecnológica na corrida contra o seu adversário, a União Soviética. Ambos queriam explorar o espaço sideral. Você foi escolhido dentre 110 pilotos altamente qualificados para ser um dos sete homens a ir para o espaço sideral. Passou por muitas horas de intenso treinamento físico e mental para esta missão. Você já viu explosões de foguetes iguais ao que vai te levar para o espaço. Agora está em um desses foguetes e ele está cheio de combustível explosivo. A contagem regressiva já começou. O mundo te observa na televisão. Em questão de minutos, você estará no espaço ou então morto depois que o foguete explodir. Não existe caminho de volta. O destino do novo programa espacial está nas suas mãos e depende do sucesso da sua missão.








Com projeto desenvolvido pela Boeing, o Lunar Rover foi o único jipe tripulado lançado no espaço. Cada missão Apolo, dede a 15 até a 17 levou o seu próprio jipe elétrico, que percorreram vários quilômetros. Os três permanecem atualmente abandonados na lua e fazem parte do lixo com que o homem insiste em poluir o espaço. Como a Apollo 17 foi a última missão espacial tripulada lançada, este jipe permanece como o último veículo usado pelo homem em superfícies extraterrestres.


O segundo e último jipe russo andou na lua dezenas de quilômetros até que um acidente acontecido no dia 9 de maio de 1973, antes do início da noite lunar, provocou o anúncio oficial do encerramento da missão em 4 de junho de 1973.



Este pequeno jipe de 8 rodas foi o primeiro veículo automotivo não tripulado a transitar fora da terra. Ele foi levado para a lua pela missão soviética Luna 17 e funcionou por 10 meses e lá se encontra abandonado. O fato de estar na lua não impediu que o Lunokhod fosse leiloado em 1993 pela Sotheby de Nova Iorque; surpreendentemente o jipe foi arrematado por 68.500 dólares. O comprador ainda espera uma oportunidade de ir a lua para resgatar a sua propriedade.






CORRIDA ESPACIAL - UM POUCO DE HISTÓRIAS... URSS

Em 1957, no dia 04 de outubro, a União Soviética anuncia ter colocado em órbita o primeiro satélite produzido por mão humanas. O Sputnik pesava 84 quilos e media 56 centímetros de diâmetro. O engenho completava uma órbita a cada 95 minutos, a uma altitude de 900 quilômetros. Um segundo satélite espacial tinha como "tripulante" a cadela Laika, que morreu ao fim do experimento. Nessa época, os russos desenvolviam rapidamente o que diziam ser a tecnologia para a conquista do espaço. Cachorros russos no espaço :

Laika: Sputnik 2, Novembro 1957

Belka e Strelka: Sputnik 5, Agosto de 1960

Pchelka e Mushka: Sputnik 6, Dezembro de 1960

Chernushka: Sputnik 9

Zvezdochka: Sputnik 10

Verterok e Ugolyok: Kosmos 110, Fevereiro de 1966


sábado, 3 de julho de 2010

PEDIDO ESPECIAL ...

DEIXEI ORIGINAL O PEDIDO:

Olá professor, eu tava na duvida de que por no "assunto" ai coloquei trabalho por que sei que tu vai ver HUAUHAUHA... ta emfim... a professora Circe fez um projeto com o ensino médio sobre meio ambiente, meu grupo fez esse video... não tá afim de por no seu blog?