segunda-feira, 16 de maio de 2011

I HAVE A DREAM

“Eu tenho um sonho. E estou contente em unir-me a vocês nesse dia que entrará para a História como a maior manifestação pela liberdade na história de nossa nação.

Pois agora é o tempo para transformar em realidade as promessas da democracia.  Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.

 Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

E eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora enfrentemos as dificuldades de hoje e de amanhã, eu ainda tenho um sonho. Um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos esta verdade e ela será clara para todos; que os homens são criados iguais.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança.

Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade.

Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, defender juntos a liberdade, e, quem sabe, seremos um dia, livres.

Este será o dia, quando todas as crianças poderão cantar um canto antigo, com um novo significado.

Então, em todas as montanhas, ouviremos o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos ao sino da liberdade soar em toda moradia e todo vilarejo, em toda cidade e em todo estado, nós poderemos chegar àquele dia, quando todas as crianças de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, todos, sem exceção, poderão unir suas mãos e cantar as palavras do velho canto spiritual negro:

Livres, afinal, livres afinal.

Agradecemos a Deus todo-poderoso. Nós somos livres, afinal."


Essas palavras são trechos de um discurso de Martin Luther King, proferido nos degraus do Lincoln Memorial, em Washington em 28 de agosto de 1963.

O sonho não é apenas de Martim Luther King. Outros sonharam antes dele e outros tantos, por todo canto, continuam sonhando depois. Você certamente sabe quem foi Mahatma Gandhi, mas talvez não tenha ouvido falar em Chico Mendes. Eles, e tantos, também sonharam esse sonho humano, o nosso sonho, de todas as gentes, de todos os tempos, de todos os povos e nações.

Temos sonhado muito e sempre com um mundo onde justiça, paz, liberdade, fraternidade e principalmente dignidade, sejam mais que belas palavras em discursos inspirados.

Sonhamos que essas palavras ganhem gesto e vida, nas nossas vidas, e sejam um desejo genuíno, profundamente arraigado nos corações e mentes de todos os seres humanos.

E que, então, sonhando com as mãos, possamos construir um mundo em que a cor da pele não seja causa nem de discriminação, nem de espanto, nem de surpresa, nem de admiração.

Que cada um de nós, homens e mulheres, sejamos admirados simplesmente porque somos homens e mulheres, seres humanos, irmãos de vida e de sonhos.

Pois nós temos um sonho, meus alunos, e queremos sonhá-lo bem acordados...



Prof. Joel Dimas
Março de 2011

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